Sentado no abandonado e solitário canto escuro, rodeado por velhas fitas – recordações de um passado longínquo e deturpado…
Segurando o copo fito a velha tela pálida, amarelecida pelo tempo. O projector mostra o que fui e contrasta com o que sou – estranho paralelismo, paradoxo ou antítese – como que um espelho se interpusesse entre mim e a vertical área branca, mostrando o que fui versus o que sou.
Arranco mais um gole ao baço copo que sustenho, e penso, penso naquilo que fui, naquilo que quis ser, e naquilo que sou.. vejo que não fui, que não quis ser e que não sou.. Não sou nada mais que um triste reflexo daquilo que podia ter sido, não sou nada mais, nada, ninguém, tudo podia ter tido mas nada tenho…Tudo podia ter sido, mas nada sou
sexta-feira, janeiro 07, 2005
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1 comentário:
Percepção distorcida na psicose da auto-analise
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