como pedaço de papel
cheio de palavras
numa garrafa vazia,
perdida no vasto oceano,
vou naufragando..
deambulando pela vida
perdido nesta vasta vida..
á espera que um dia,
sim quem sabe um dia destes,
alguém me encontre,
me recolha,
me acolha,
me resgate e me leia..
me compreenda..
enquanto, perdido,
sigo sem rumo,
só o horizonte me guia,
repetitivo horizonte,
apenas o sol e a lua mudam,
calmamente me fitam
e vão passando,
indiferentes..
nada lhes ligo,
este vidro que me protege
não me deixa falar ou gritar..
resignado ao meu fado,
sigo, á sorte..
nestes altos e baixos..
nesta tempestade..
será que é desta?
segunda-feira, janeiro 31, 2005
sexta-feira, janeiro 07, 2005
ε§qџεçΔ[ш] k εX!5ŧø
Esqueçam que existo!...
Deixem-me em paz!..
Esqueçam que nasci, que cresci, que alguma vez vivi, esqueçam!
Foda-se!...
Esqueçam de uma vez por todas que existo….
Esqueçam o que recordo e que escrevi,
São mentiras, ilusões
Como eu
Esqueçam o que não sou
O que não fui
O que não serei…
Esqueçam as datas, locais
Esqueçam as cores, os cheiros
esqueçam o tempo que fazia lá fora
esqueçam se amei ou não odiei…
esqueçam-me…
ESQUEÇAM!
Deixem-me em paz!..
Esqueçam que nasci, que cresci, que alguma vez vivi, esqueçam!
Foda-se!...
Esqueçam de uma vez por todas que existo….
Esqueçam o que recordo e que escrevi,
São mentiras, ilusões
Como eu
Esqueçam o que não sou
O que não fui
O que não serei…
Esqueçam as datas, locais
Esqueçam as cores, os cheiros
esqueçam o tempo que fazia lá fora
esqueçam se amei ou não odiei…
esqueçam-me…
ESQUEÇAM!
cUrtAs
Não fosse hoje um daqueles dias que não me apetece fazer nada e matava-me…
Mas, apenas consigo pensar numa maneira de o fazer…
todos os que me ocorrem resultam cansativos demais..
demais para alguém tão preguiçoso como eu….
------ / ------
Não sei porque te procuro,
Se sei que não te vou encontrar...
Não sei porque te espero,
Se sei que não vais chegar…
Não sei porque te amo,
Se sei que nunca me vais amar!!...
Amanhã, logo se vê…
------ / ------
… não quero saber…
Acho que nunca quis!
Acho que sempre soube..
Mas será que te sabia?
…
Mas, apenas consigo pensar numa maneira de o fazer…
todos os que me ocorrem resultam cansativos demais..
demais para alguém tão preguiçoso como eu….
------ / ------
Não sei porque te procuro,
Se sei que não te vou encontrar...
Não sei porque te espero,
Se sei que não vais chegar…
Não sei porque te amo,
Se sei que nunca me vais amar!!...
Amanhã, logo se vê…
------ / ------
… não quero saber…
Acho que nunca quis!
Acho que sempre soube..
Mas será que te sabia?
…
p3rD!d0
esqueci, esqueci tudo…
esqueci a fria cama que todas as noites me espera,
esqueci a amargura da solidão.
esqueci o húmido canto que todos os dias me serve de guarida,
e perdi-me….
encontraste-me, e então (re)aprendi, (re)lembrei, um novo mundo…
encontrei a tua cama, o teu calor…
encontrei o conforto do teu ser, dos teus braços…
assim me encontrei!..
encontrei-me..
ah..
encontrei-me.. para me perder de seguida..
hoje acordei, só..
tu não estavas…
olho em redor,
vejo e relembro,
revejo e recordo..
nÃO..
não quero…
estou outra vez só,
deitado na minha fria cama,
no meu húmido canto,
acompanhado da amarga solidão…
Então choro…
esqueci a fria cama que todas as noites me espera,
esqueci a amargura da solidão.
esqueci o húmido canto que todos os dias me serve de guarida,
e perdi-me….
encontraste-me, e então (re)aprendi, (re)lembrei, um novo mundo…
encontrei a tua cama, o teu calor…
encontrei o conforto do teu ser, dos teus braços…
assim me encontrei!..
encontrei-me..
ah..
encontrei-me.. para me perder de seguida..
hoje acordei, só..
tu não estavas…
olho em redor,
vejo e relembro,
revejo e recordo..
nÃO..
não quero…
estou outra vez só,
deitado na minha fria cama,
no meu húmido canto,
acompanhado da amarga solidão…
Então choro…
nAdA
Sentado no abandonado e solitário canto escuro, rodeado por velhas fitas – recordações de um passado longínquo e deturpado…
Segurando o copo fito a velha tela pálida, amarelecida pelo tempo. O projector mostra o que fui e contrasta com o que sou – estranho paralelismo, paradoxo ou antítese – como que um espelho se interpusesse entre mim e a vertical área branca, mostrando o que fui versus o que sou.
Arranco mais um gole ao baço copo que sustenho, e penso, penso naquilo que fui, naquilo que quis ser, e naquilo que sou.. vejo que não fui, que não quis ser e que não sou.. Não sou nada mais que um triste reflexo daquilo que podia ter sido, não sou nada mais, nada, ninguém, tudo podia ter tido mas nada tenho…Tudo podia ter sido, mas nada sou
Segurando o copo fito a velha tela pálida, amarelecida pelo tempo. O projector mostra o que fui e contrasta com o que sou – estranho paralelismo, paradoxo ou antítese – como que um espelho se interpusesse entre mim e a vertical área branca, mostrando o que fui versus o que sou.
Arranco mais um gole ao baço copo que sustenho, e penso, penso naquilo que fui, naquilo que quis ser, e naquilo que sou.. vejo que não fui, que não quis ser e que não sou.. Não sou nada mais que um triste reflexo daquilo que podia ter sido, não sou nada mais, nada, ninguém, tudo podia ter tido mas nada tenho…Tudo podia ter sido, mas nada sou
!d3!aS
Desconexas, repetitivas e soltas ideias giram…
Ela, ela, ela, ela, ela,
tudo gira em torno dela!
Ultimamente tudo gira..
O mundo anda ás voltas,
A minha cabeça anda ás voltas,
A minha cabeça, é um mundo
De ideias desconexas e sem sentido!
Ela, ela, ela, ela, ela,
tudo gira em torno dela!
Ultimamente tudo gira..
O mundo anda ás voltas,
A minha cabeça anda ás voltas,
A minha cabeça, é um mundo
De ideias desconexas e sem sentido!
Todas elas,
perdidas,
batalham,
Apressam-se a sair..
Querem ser riscos em papel,
Para não cair no esquecimento,
Para não ficarem para mais tarde..
Assim amontoam-se,
Afunilam-se na fina ponta da gasta caneta,
Empurrada pelo já cansado punho,
Mandado pela ainda perdida cabeça,
Guiada pelo sempre vazio coração..
Que palpita,
Acelera graças aos pensamentos
Impressos nas pequenas folhas esbranquiçadas,
Feitas de castanha e limpa madeira,
Criada em negra e suja Terra,
Que é um mundo
de ideias desconexas
e sem sentido!
Como a minha cabeça..
Quis escrever como poeta.
Mas descobri que não tenho paleio…
Falta-me a inspiração
Perdida em mim…
Sou incapaz de ver excêntricos cenários
Incapaz de abstrair-me
Ignóbil mente
Não vejo a símile fantasia
As gloriosas,
Abstractamente adjectivadas comparações..
Sou cegamente leigo
Inculto
Faltam-me palavras,
Faltam-me adjectivos,
Faltam-me substantivos,
Faltam-me nomes
Faltam-me pronomes
Faltas-me TU…
Mas descobri que não tenho paleio…
Falta-me a inspiração
Perdida em mim…
Sou incapaz de ver excêntricos cenários
Incapaz de abstrair-me
Ignóbil mente
Não vejo a símile fantasia
As gloriosas,
Abstractamente adjectivadas comparações..
Sou cegamente leigo
Inculto
Faltam-me palavras,
Faltam-me adjectivos,
Faltam-me substantivos,
Faltam-me nomes
Faltam-me pronomes
Faltas-me TU…
d3m3nC!a
mal, estou mal..
dói-me,
dói-me muito,
todo este invólucro,
toda esta massa que envolve a minha alma..
porquê?
porque temos que sentir esta dor?
física..
psicológica..
preciso de ajuda,
cada vez mais...
a cada dia que passa,
sinto a demência a apoderar-se de mim..
cada vez mais doente,
passo os meus dias sem expectativas,
escondido em falsas alegrias,
RIO QUANDO QUERO CHORAR
E NAO CONSIGO CHORAR
QUANDO QUERO MORRER...
D3m3N73
dói-me,
dói-me muito,
todo este invólucro,
toda esta massa que envolve a minha alma..
porquê?
porque temos que sentir esta dor?
física..
psicológica..
preciso de ajuda,
cada vez mais...
a cada dia que passa,
sinto a demência a apoderar-se de mim..
cada vez mais doente,
passo os meus dias sem expectativas,
escondido em falsas alegrias,
RIO QUANDO QUERO CHORAR
E NAO CONSIGO CHORAR
QUANDO QUERO MORRER...
D3m3N73
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