terça-feira, junho 09, 2009

..:: p3dr4 nu C4m!nho::..

como uma vulgar pedra k encontramos no caminho de casa, estatica, imovel, sempre ali para nos, para o k der e vier, para usar e abusar, mantenho-me estatico e imovel no caminho..
num caminho, onde desconhexo o destino e ignoro a precedencia, nao sonho o passado e nao recordo o futuro, apenas questiono o presente..
kual o meu papel aki, sob o cinzento ceu, o escuro dia, no meio do sujo caminho de alguem... o hoje..
o hoje é isto, o hoje foi isto e ha-de ser isto, o frio do proprio ser no frio do caminho abandonado...
como uma vulgar pedra k encontramos no caminho de casa e nos faz tropeçar e reparar nela, estatica, imovel, assim m mantenho no sujo caminho.. sinto-me um obstaculo no caminho.. sinto-me o obstaculo do meu caminho...

..:: C4d3rN0 ::..

errei, admito k errei
falhei num momento tao significativo, sentimental, tao profundo.
e agora escrevo este caderno, talvez para apaziguar o remorso de ter errado, ou talvez por algo mais.
como nunca aprendi a receber, digo, reagi de forma primitiva e instintiva.
E magoei-te...
apenas consegui reagir da forma mais fria e amorfa que consigo ser.
perdi a razao e disse o k nao queria..
talvez nao tive a coragem suficiente para dizr "obrigado amor" ou "amo-te"..
procurei uma qq forma de esconder e reprimir os meus sentimentos
na esperança de me enganar a mim proprio..
procurei uma qq forma de morder os labios,
de conter toda esta ansia de te beijar e abraçar que naquele momento assolou o meu ser.
e apenas consegui magoar-t..
pesso-t desculpa
espero k m perdoes..
procuro redimir-me e nao sei como..
deskulpa-me amor
nao basta o k te dou
nao bastam chocolates
nao basta este caderno...
nao me bastam e sabem a pouco
o meu proprio coraxao me parece pekeno
a nha alma, impura e corrupta

nada em mim me parece merecedor d ti
deskulpa-me amor
deskulpa-me..

[...]

c4LçaD

é embriagante e euforica esta solidao k sinto e atravesso
tocam-se os extremos e nao consigo sentir a euforia de estar sozinho
apenas xoro a solidao que me rodeia e o meu eskecimento pro mundo
sinto-me nada, um pedaxo de papel rasgado e deixado cair no meio da rua
algo jogado fora e negligenciado numa praça invadida por pessoas
alheias ás linhas e ás palavras k m preenchem e marcam a minha presenxa
neste alinhado amontoado de paralelo que me aconxega a embriagues e desenha figuras geometricas que, negligencia quem passa..
pelos cantos rasgados do meu pedaxo de papel transbordam sentimentos de ti,
palavras e recordaxoes de ti..
nao consigo aguentar estes sentimentos,
nao os consigo reter e escapam pelos pedaxos de mim,
rasgados por espinhos do amor e da saudade...
temo o eskecimento tanto como a solidao.
amo-te tanto como te temo perder
tenho medo escrito nesta folha amarrutada perdida entre a calçada
tenho medo desenhado em cada letra no meio de cada palavra de amor,
tenho medo entre todas estas pedras do caminho que me abrigam do vento gelido que me invadiu com o silencio de ti
este vento mudo que me sussurra o teu nome e grita k t perdi
num pranto sofrego e desesperado de dor imensa parece-se com a tua voz
num tom de despedida eterna.
algum "ate nunca mais" perdido entre os teus labios.
perdido entre a distancia k nos separa e nao nos ama.
este é o mesmo vento mudo k m grita o teu nome e me sussura:"nunca a tiveste" e nunca te tive;
e que toda esta euforia e embriaguês foram apenas falsos reflexos da minha fertil imaginação,
ecos de um imenso e desesperado desejo de ser amado e ser querido...
nunca passarei de kem escrevo ntre as linhas perdidas em qq caderno de tristezas e frustraxoes.
nunca passarei de algo perdido, entre a calçada, ebrio,
aspirando pelo dia em k cairei mais alem do paralelo e atingirei o fundo de sete palmos de terra,
sozinho, eskecido, nao kerido, nao amado..
apenas um pedaxo de papel rasgado xeio de sentimentos podres, mágoa, solidao e eskecimento...