sábado, fevereiro 10, 2007

..:: [pRESENTE dO iNDICATIVO] ::..

a vida muda, e que vãos sentimentos deixa para tras...
nada do que foi, passa de memorias e anseios do que nunca será.
tudo o que um dia foi, fui e fomos nao passa agora, alguns momentos apos a despedida, de uma vaga sensação que remói dentro da minha cabeça.
ashes to ashes, dust to dust.
que resta agora, entao, apos o adeus, apos a partida, senão o esquekecimento dakilo k nunca foi,fui e fomos?
que resta agora, entao, senao aguardar no meu solitario canto, o preludio do eskecimento.
que resta agora, entao, senao a minha morte para o passado, para o k deixei e abandonei.. a minha morte para o k eskeci?
resta-me pouco, sem as espectativas do comum mortal,sonhador e crente ou crédulo, num futuro prospero em oportunidades,em sentimentos, em afectos.
Sobra-me o presente, um pálido,insosso,insipido presente do indicativo.
Eu VIVO
Eu RESPIRO
Eu SOU
Eu ESQUEÇO
Eu PASSO, SIGO, MUDO, MUTO, VIVO!
Eu VIVO
Eu TENTO
Eu SOBREVIVO
eu sobrevivo o meu presente do indicativo sem sentidos sem sentimentos Sem sentidos sentimentos!
sobrevivo o meu presente do indicativo...

..:: D!ztâN[See]ya ::..

num sitio k me volta a ser estranho,
deitado numa cama tao estranha como a que outrora me acolheu,
permanexo encolhido,
tentando acumular o calor que inconscientemente vou pedindo e aclamando.
Se me estico,
o espaxo parece-me enorme e a postura confortavel demais.
todas as noites dou por mim a pedir algo impossivel de satisfazr;
pelo menos a esta distancia.
Avivo memorias,
abro feridas.
chagas que vou coçando e,
no desespero dos meus sentimentos,
abrindo ainda mais.
como sao futeis os meus sentimentos
e como os sinto tao futilmente.
infrutiferos sentimentos.
a cada noite a busco.
a cada noite a olfateio a consigo ver e sentir.
Apenas memorias.
memorias de sentimentos impensáveis de sentir.
todas as noites dou por mim a pedir algo impossível de satisfazr;
pelo menos a esta distancia.
talvez peça demais,
talvez queira demais.